Tocou à campainha e eu, extremamente nervoso mas não de todo surpreso, fui recebê-la e abrir o portão. Porém, Liz não quis entrar, e nem sequer saiu do carro.
— Você está à espera de quê? Vamos, entre! – e, não escondendo alguma impaciência, abriu-me a porta do lado do passageiro, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Tenho de ir fechar as portas… – titubeei.
— Então vá, mexe-te! – e ali estava de novo o tratamento por tu, o sinal tácito de que começara o nosso relacionamento de dominação e submissão.
Extremamente nervoso, voltei atrás, peguei à pressa nas coisas que me pareceram mais necessárias, fechei as portas e o portão à chave, e entrei no carro dela como um autómato sem vontade própria.
— Põe isto! – ordenou ela, em tom ríspido, dando-me para a mão um capuz de tecido negro.
Estranhei a ordem, hesitei um pouco, mas acabei por obedecer. Então era isso! Ela ia levar-me para algum local (muito provavelmente para sua casa), mas pretendia que eu não soubesse onde era! Como começo de aventura, era uma maravilha!
— Também vai algemar-me – perguntei eu, em tom de brincadeira.
— A seu tempo verás… - foi a estranha resposta que ela me deu, sem se rir.
(...)(Continua amanhã às 12h TMG)
NOTA: Para receber gratuitamente os 10 primeiros capítulos da obra, basta enviar um e-mail para servodeliz@gmail.com, indicando em assunto a palavra AMOSTRA.
Sem comentários:
Enviar um comentário