sábado, 5 de março de 2016

O LIVRO SECRETO DE DOMME LIZ - 32

— Tens medo? – perguntou, sarcástica.
— Tenho… - respondi.
— Como disseste, verme? – inquiriu Liz, baixinho, aproximando a cara da minha. Percebi o que ela queria dizer com isso, e corrigi:
— Tenho, sim, Senhora…
— Ah, assim está melhor. Mas essas tuas falhas são demasiado frequentes, e acho que vou ter de te educar. Vamos então começar por te pôr mais confortável…
E, com alguma dificuldade mas mostrando um grande prazer no que fazia, começou a retalhar e a arrancar as minhas roupas, indiferente ao facto de poderem ser caras e, mais ainda, de eu não ter trazido outras!
Demorou nisso uma boa meia hora, deixando-me completamente nu.
Em seguida, pegou numa outra cadeira, sentou-se na minha frente, bem perto de mim, e assumiu a pose de uma inquisidora.
— Vamos lá então conversar, meu menino. Leste o meu texto e sabes o que te espera. De contrário, não tinhas vindo comigo sem colocar objecções. Certo?
— Bem… eu… - gemi.
Liz irritou-se:
Bem?! Mas bem, o quê?! Desembucha, verme! De que tens medo? Do meu chicote? E desde quando…?
— Tenho medo dos cacos de vidro, Senhora…
— Ah, então é isso! Eu já devia ter percebido que em vez de um escravo tenho um monte de esterco! Bem, e tens mais alguma coisa a dizer?
— A marca a fogo, Senhora… Tenho medo de não aguentar! – e eu soluçava, dizendo isso.
— Mas não tens outro remédio senão aguentar o que eu quiser, imbecil! Será que ainda não percebeste que estás completamente nas minhas mãos? E eu não te obriguei a vir, idiota! Se sabias o que te esperava, porque é que estás a reclamar? Hem, diz! – e, furiosa, aplicou-me duas tremendas bofetadas como nunca pensei apanhar na minha vida!
Levantou-se então da cadeira e começou a andar, de um lado para o outro, furiosa. Empunhou então o chicote e, aproximando-o da minha cara, perguntou:
— E disto, também tens medo, é? Vamos! Só me faltava ouvir que não gostas deste meu instrumento de prazer…
— Senhora, eu não tenho objecções aos seus chicotes… - gemi, tremendo.

— Ah! O verme não põe objecções! Que bom! Agora, os meus escravos já me avisam quando põem e não põem objecções! Mas vamos então conversar, meu estafermo. Ouve bem o que te vou dizer, pois não tenciono repetir: tu estás aqui de livre vontade e apenas para me dar prazer. E tenciono ter prazer em torturar-te. Fazer-te sofrer pelas minhas mãos dá-me um prazer forte, fortíssimo, e posso dizer-te (se não adivinhaste já) que já estou húmida só com o teu terror. Tenciono ter orgasmos com as tuas súplicas e com os teus gritos. Disso não te livras, podes ter a certeza. Mas hoje sinto-me magnânima e posso alterar a tua tortura para uma outra, completamente diferente…
(...)
(Continua amanhã )
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