sábado, 20 de fevereiro de 2016

Algumas dicas para a prática de um BDSM/Femdom soft - 3/4

A Domme começará, então, por andar à volta dele (que se mantém de joelhos, quieto e calado), como que a inspeccioná-lo.
Parará na frente dele e, de mãos nos quadris, olhando de cima para baixo em silêncio, esperará que ele faça o que já sabe:
Beijar-lhe os pés/sapatos/botas.
Se for um bom sub, não precisará que ela lhe mande fazer isso.
Se não o fizer por sua iniciativa, ela dará a ordem, mostrando-se ríspida: "De que estás à espera, animal?"
Normalmente, as sessões de dominatrix começam assim, com pequenas variantes.
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A partir daí, inicia-se a verdadeira sessão, com infinitas modalidades possíveis de obediência, humilhação e dor, conforme ambos tiverem combinado antes.
Atenção aos LIMITES do sub, nomeadamente na resistência à dor.
Deverá haver uma Palavra de Segurança, combinada desde o 1º dia, e que não seja de uso nos diálogos: "STOP", por exemplo.
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Se a domme tiver verdadeiro prazer, não será difícil inventar o que fazer.
Em termos de obediência e humilhação, o sub poderá fazer a limpeza da casa, ir às compras, fazer recados (envergando roupa feminina, por exemplo), servir à mesa, lavar a loiça...
Poderá ser obrigado a ladrar, zurrar, grunhir...
Enfim, trata-se de DESTRUIR a dignidade do sub, fazendo dele um verme, um farrapo humano, um brinquedo nas mãos dela.
É isso que o sub procura.
Quando se trata de dor (normalmente chicotadas, mas podendo ser bofetadas, reguadas, molas nos mamilos, pingos de cera, etc), ela pode ser aplicada por capricho da domme, por punição (de uma qualquer falta) ou até que o sub cumpra uma determinada ordem.
Neste último caso, acaba por ser ele a controlar o sofrimento, pois sabe que ele irá parar quando obedecer – e isso só está na sua mão.
Lojas de animais e de ferragens (mesmo as dos chineses) fornecem infinitas possibilidades para o BDSM:

Comida e acessórios para animais (tigelas, trelas, coleiras, brinquedos...); e grampos, correntes, cadeados, etc. também não faltam.
(Continua amanhã)

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