quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O LIVRO SECRETO DE DOMME LIZ - 22

Inesperadamente, louca de excitação e prazer, empunhou o chicote que estava no chão e começou a flagelar com fúria a minha carne já em sangue, acompanhando as chicotadas com palavras secas, proferidas com inusitada raiva: «Toma! Toma! Grita, porco! Porque não suplicas piedade, verme? Quero ouvir-te implorar!».
De facto, ela não precisava de dizer! Eu queria suplicar piedade, mas mal podia articular palavra, pois ela, agarrando-me pelos cabelos, fazia-me afocinhar no seu sexo como um cachorro.
Finalmente, e apesar das dores que eu sentia (ou porque eu fosse suficientemente hábil, ou porque ela já estivesse extremamente excitada), consegui levá-la ao orgasmo.
Uma vez satisfeita, empurrou-me para trás com um pé, atirando-me para o chão, e retomou o copo, agora vazio.
— Enche-o, verme! – e eu assim fiz, tremendo.
As minhas dores começavam entretanto a passar, e agora era o meu orgasmo que se tornava imperioso. Mas como tê-lo? Sendo isso, muito provavelmente, o culminar da nossa sessão, teria de ser ela a decidir.
Fiquei, pois, completamente desorientado quando a vi levantar-se e descer as escadas, sem dizer uma palavra, levando na mão a maleta - onde guardara o chicote, as algemas e o gravador!
Esperei, sem me atrever a fazer nada (pensando que ela voltaria), e comecei a ouvir estranhos sons. Por fim, já não havia dúvida: Liz mudava de roupa. Estaria a vestir outra, também de domme? Mas não! Uma vez obtido o seu prazer – a única coisa verdadeiramente importante! - dera a sessão por terminada, e a breve trecho eu ouvia o carro dela a pôr-se em marcha!
Cheguei à janela, sem acreditar no que se estava a passar, mas ainda a tempo de a ouvir dizer, vendo-me:
— Amigo, a chave da coleira está por baixo da garrafa de vinho!
(...)
(Continua amanhã às 12h TMG)
NOTA: Para receber gratuitamente os 10 primeiros capítulos da obra, basta enviar um e-mail para servodeliz@gmail.com, indicando em assunto a palavra AMOSTRA.

Sem comentários:

Enviar um comentário