terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O LIVRO SECRETO DE DOMME LIZ - 21

Inclinou-se, abriu a maleta (que já me parecia uma sinistra caixinha-de-surpresas!), e tirou dela… uma flor! Comecei por estranhar, mas em breve percebi: não se tratava de uma flor qualquer, mas sim de uma alcachofra, com os seus inúmeros picos!
E, claro, não era preciso ser muito imaginativo para perceber o que ela queria fazer, especialmente quando a colocou bem por baixo do meu sexo, tocando na glande ao de leve!
— Dói, meu lindo? Mas só depende de ti! Se esse teu coisinho crescer e subir (como é a sua obrigação), já não te picas! Vamos, e faz o favor de me lisonjeares, mostrando que te excito! Quem sabe se, depois, eu não te deixo ter o maior orgasmo da tua vida?
Liz ria-se da minha aflição, e do esforço desesperado que eu fazia para obter uma erecção que se afigurava difícil. Levantou-se então, passou displicentemente a alcachofra pelos meus testículos (fazendo-me gemer de dor), roçou o peito no meu, sorrindo, acariciou-me as faces, e fez-me sentir o coiro da saia contra o meu sexo - enquanto emitia, junto aos meus ouvidos, estranhos sons, rosnidos de gata no cio ou de loba!
Por fim, o meu membro deu sinal… Ela notou-o e sorriu, satisfeita, passando a divertir-se picando-me as costas, as nádegas e as coxas com a terrível flor. Cheguei a temer que me batesse com ela, mas não foi tão longe.
Por fim, e inesperadamente, libertou-me. Tirou as algemas do varão onde estavam presas, e soltou uma ponta da corrente ligada à minha coleira – segurando, porém, na outra extremidade, como quem pega numa trela de cão.
Depois, e sem a largar, voltou a sentar-se no cadeirão, abriu as magníficas pernas que tanto me enlouqueciam, e ordenou, apontando para o chão:
— Põe-te de quatro, cachorro! E vem até aqui!
Obedeci, e nem outra coisa poderia – nem mesmo quereria! – fazer.
O que se seguiu não precisa de muita imaginação. Sem lhe poder tocar (mandou-me pôr as mãos atrás das costas), comecei a beijar-lhe as biqueiras das botas, subindo a pouco e pouco por elas acima, sujeitando-me à deliciosa humilhação que todos os praticantes de BDSM bem conhecem. Terminadas as botas, comecei a beijar-lhe as meias de rede (ora uma, ora outra), e quando elas acabaram vi-me bem próximo do seu sexo.
Liz, então, autorizou-me que lhe acariciasse as coxas, pois chegara o momento supremo de lhe aflorar o sexo com os lábios. Fi-lo timidamente, como se estivesse a tocar em algo sagrado e proibido, e foi ela quem me incitou a ir mais longe, com uma frase que nunca esquecerei:

— Faz o teu dever, verme!
(...)
(Continua amanhã às 12h TMG)
NOTA: Para receber gratuitamente os 10 primeiros capítulos da obra, basta enviar um e-mail para servodeliz@gmail.com, indicando em assunto a palavra AMOSTRA.

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