sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Algumas dicas para a prática de um BDSM/Femdom soft - 2/4

O controlo do contacto físico é fundamental. O sub existe como tal (e está ali), única e exclusivamente para dar prazer à domme.
Claro que ele também está a ter prazer – e muito! - , mas o jogoconsiste em simular que não. Faz parte do jogo admitir que aquele ser inferior está ali apenas para dar prazer à dona.
Normalmente, a domme reduz ao mínimo qualquer contacto físico com o sub.
P. ex., ele poderá beijar apenas o que for humilhante:
Pés (incluindo unhas e dedos), sapatos/botas (incluindo a sola), o chão que ela pisa, etc.
Poderá ser-lhe dada urina (em certos casos até fezes) a cheirar, lamber ou ingerir.
Poderá ser-lhe dado o ânus (a beijar, lamber, introduzir a língua).
O sexo da domme é a parte mais importante.
Em geral, o escravo, de joelhos na frente dela, vai dar-lhe prazer fazendo o que ela mandar. Não é preciso explicar...
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As roupas e adereços são MUITO importantes.
O escravo deverá estar nu desde o primeiro momento da sessão ("Despe-te, estúpido! Estás à espera de quê?!" – é um início frequente), e possivelmente de joelhos no meio da sala, de olhos baixos, enquanto a dommesai para se arranjar.
A expectativa e a entrada em cena da domme é um momento importante.
Ela deve, desde o início, mostrar-se imponente, arrogante, dominadora. A partir desse momento, tudo é “a sério”.
As roupas deverão ser à base de preto e vermelho (sendo o preto mais importante), e a domme usará sapatos de saltos altos ou botas.
Não é preciso explicar o efeito de colares, pulseiras, argolas, cintos (largos e cravejados), meias de rede (pretas, sempre), ligas, cintos porta-ligas, etc.
Pode parecer ridículo, mas em BDSM não é.
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A domme deverá falar pouco, e ele só quando ela deixar ou lhe fizer perguntas. Isso já deverá estar esclarecido muito antes.
Ela deverá empunhar qualquer coisa para flagelar, mesmo que seja só simbólico.
O ideal será um chicote, mas um cinto serve perfeitamente.

Chinelos, escovas de cabelo e réguas podem ser eficazes como instrumentos de dor, mas não têm a mesma magia da fantasia dona/escravo que um chicote tem.
(Continua amanhã)

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