— Tive, sim, Senhora… - respondi, num sussurro.
— E quantas vezes te masturbaste, depois disso, relembrando o que te fiz?
— Quase todos os dias…
— Então, e à parte o quase, estamos no bom caminho! Tal como eu pensava (e rezam os cânones do BDSM), o escravo teve prazer em ser punido pela dona. E esse prazer, sendo eminentemente sexual, foi facilitado pelo facto de não haver orgasmo entretanto. Estás a acompanhar o meu raciocínio, imbecil?
Ela estava belíssima, ali na minha frente, agora de perna cruzada, exibindo as suas magníficas coxas sem qualquer pudor, e com as mãos, de dedos entrecruzados, segurando os joelhos.
E prosseguiu:
— Tanto quanto sei, portanto, uma punição que seja aplicada logo a seguir ao orgasmo do escravo já não lhe provoca prazer. Pelo menos com a mesma intensidade. Será assim, ou estou enganada?
— Não sei, Senhora… Imagino que assim seja, mas não posso garantir.
Não precisei de entrar em pormenores. Liz estava bem informada acerca das práticas do sadomasoquismo, e sabia perfeitamente que, pelo menos quando intervinham dominatrix, o orgasmo dos clientes encerrava as sessões.
— Não sabes? Mas então vais ter de descobrir à tua custa. Já foste chicoteado antes de um orgasmo. Agora vais sê-lo depois.
Não percebi logo onde ela queria chegar, mas não tardou muito:
— Ainda não percebeste porque é que eu, tendo aqui algemas e cordas, te deixei as mãos livres?
E, deliciada com a minha perplexidade (pois eu começara a entender), recostou-se para trás, descruzou as pernas, e disse, sem mais preâmbulos:
— Vamos, verme, masturba-te!
(...)
(Continua amanhã às 12h TMG)NOTA: Para receber gratuitamente os 10 primeiros capítulos da obra, basta enviar um e-mail para servodeliz@gmail.com, indicando em assunto a palavra AMOSTRA.
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