sábado, 13 de fevereiro de 2016

O chicote curto - 2




O que torna aliciante (e omnipresentes) os chicotes em BDSM é, antes de mais, o seu simbolismo, como se fosse um ceptro, exibição inequívoca de domínio. E é assim porque é um instrumento que provoca dor, segundo a vontade de quem o empunha.
No que toca a este aspecto, a dor que os chicotes provocam pode ser infinitamente variada e graduada, dependendo do material de que é feito, da força aplicada no seu manejo e do local do corpo atingido - tudo isso dispensa explicações, obviamente.
Claro que os chicotes podem ter o tamanho que se quiser, desde 2 palmos até vários metros. A sua escolha depende do preço que se esteja disposto a pagar e, principalmente, do espaço disponível para o manejar. N' O Livro Secreto de Domme Liz,  que está a ser publicado aqui em fragmentos diários, tem particular relevo o chamado chicote de sangue (feito com 9 cordas, tendo 3 nós cada uma delas) e o cat o' 9 tails (gato de 9 rabos) com 9 tiras, como o seu nome indica.
A confecção de um chicote caseiro é relativamente fácil. Na imagem de capa deste blogue vê-se, à esquerda, um desses, em que se usou um cabo de uma escova de cabelo e umas quantas tiras de coiro, das que se usam para apertar sapatos.
Também se podem usar tranças de fibra (como as que se vêem nas duas primeiras imagens), compradas a metro em qualquer loja de chineses por um preço ridículo. O cabo pode até dispensar-se, bastando juntar as tranças num extremo, dando consistência ao conjunto com fita isolante preta, que se compra em qualquer lado.

Sem comentários:

Enviar um comentário