sábado, 13 de fevereiro de 2016

O LIVRO SECRETO DE DOMME LIZ - 11

— Irritas-me, imbecil! Não gosto de escravos que recorrem a raciocínios complicados! TOMA!
E a primeira chicotada veio, finalmente! Foi dada com força, nos meus rins, e fez-me gritar, mais pela surpresa do que pela dor!
— O que sentes, verme? É apenas dor? Ou já começas a sentir o prazer de ser chicoteado pela tua dona? Vamos, responde!
Fiquei, por momentos, sem saber o que responder! Na verdade, eu suspeitava (e esperava!) que, em breve, a dor daria lugar ao prazer, mas isso ainda não acontecera.
Ao contrário do que receei, Liz não se importou com o meu silêncio e anunciou-me:
— Estás então sem palavras, verme? Ou não te apetece falar? Eu ajudo-te, então, a ficar calado!
E, sem aviso, colocou-me uma mordaça na boca!
— Agora, preciso de decidir quantas chicotadas te vou dar… Talvez aquele teu relógio, ali na parede, me inspire a escolher um número; o que achas? Ah, é verdade, não podes falar, coitado! Vejamos, então… Passa das 5 horas…  Isso daria 5 chicotadas… Mas cinco é pouco, não achas? Vais ter de fazer a peregrinação mental da dor (que agora sentes) para o prazer (que vais sentir)… Já sei… São 5h e 10m. Ora, cinco e dez são 15, que já é um número mais aceitável...
E, sem perder mais tempo, começou a chicotear-me desde os ombros até às coxas, primeiro devagar e espaçadamente (ao ritmo dos segundos do relógio!), em seguida com fúria, ao dobro do ritmo, visivelmente excitada! Impedido de gritar ou suplicar, eu contorcia-me, contando desesperadamente os golpes, esperando que o 15 chegasse depressa! E chegou, por fim…
— Apetecia-me continuar, verme, mas acho que é importante que te habitues à ideia de que eu cumpro o que prometo. Disse 15, e foram 15, nem mais uma. Ah, a primeira que levaste não contou. Faz de conta que foi um brinde. E agora vamos ao que me interessa.
Tirou-me a mordaça e colocou o gravador num banco, mesmo em frente à minha boca.
— Agora, vais ditar para aqui o que sentiste. Faltam-te as palavras? Pobrezinho! Então eu vou-te ajudar: antes de mais, agradece a surra que levaste. Vamos, quero ouvir!
Demorei um pouco, entre o envergonhado e o aterrorizado. Aquela mulher transformara-se totalmente! Deixara de ser a simpática senhora que eu conhecera, para ser agora uma terrível sádica, excitada – sexualmente, pelos vistos! - com os meus gritos e com o som do chicote!
De qualquer forma, e como as cordas – ásperas - começavam a provocar-me um desconforto considerável, resolvi fazer-lhe rapidamente a vontade, para a aplacar e terminar com aquilo.

— Vamos, começa, verme! Já deves ter percebido que odeio esperar!
(...)
(Continua amanhã a esta hora - 12h TMG)

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